quinta-feira, 7 de abril de 2011


Em memória das vítimas do Rio de Janeiro.

Não consigo encontrar justificativas.
Não posso encontrar fundamentos para que tal ato seja executado.
Uma mistura de delinqüência, covardia e insanidade impera a mente deste ser.
Se é que pode ser considerado como um ser.
A revolta emerge da alma quando vem à minha mente, imagens de como seriam aqueles poucos minutos onde a covardia se sobrepôs à inocência. Revolta, é o que existe após uma análise aprofundada sobre tal acontecimento.
Olho para o céu, tento fazer com que Deus me veja, e me explique o porquê de ter deixado que isso acontecesse, misericordioso e protetor dos fracos e oprimidos, não se fez presente naquela hora.
A dor me abraça, ao saber que o consolo será em vão, que famílias estarão em lágrimas, e a covardia do suicídio livrará este indivíduo de toda a dor que o mesmo merecia.
Este bossal não terá o meu perdão e não espero que ele tenha o perdão de Deus, não espero que quando eu estiver com deus, se eu estiver um dia, não espero que ele esteja lá, pois se estiver, eu não mais estarei, para ele, o inferno é pouco.
Minhas humildes e sinceras condolências....

Guilherme Moura

Publicado no Recanto das Letras em 07/04/2011
Código do texto: T2895289

Um comentário:

Alma Aprendiz disse...

Olá amigo!
Realmente não há palavras para esse acontecimento tão tragico que aconteceu no Rio de janeiro,é triste,é lamentavel,mas eu acho que só cabe à Deus o Julgamento.
Afinal quem somos nós para julgarmos,não é mesmo?
Beijosssssssssss