sexta-feira, 13 de julho de 2007

São Francisco de Assis

Senhor, faz de mim um instrumento de tua paz.
* E que eu encontre primeiro, em mim, a harmoniosa aceitação de meus opostos.
Onde houver ódio, fazei que eu leve o amor.
* Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com que o amor pode se expressar.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
* e que eu me permita ofender para poder ser perdoado.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
* E que eu aceite a discórdia como geradora da união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
* Podendo, humildemente, encarar minhas próprias dúvidas.
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
* E que a “minha verdade” não seja a única, nem os erros sejam só os alheios.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
* E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.
Onde houver tristeza, que eu leve alegria.
* E possa suportar a tristeza, minha e dos outros, sendo alegre ainda assim.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
* Após ter passado pelas “minhas trevas” e ter aprendido a caminhar com elas.
Oh, Divino Mestre...
Faz que eu procure mais: consolar do que ser consolado,
* E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar,
Compreender, que ser compreendido,
* E me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro,
Amar que ser amado,
* Podendo me amar, em princípio, para não cobrar o amor que dou,
Pois: é dando que recebemos,
* E sabendo receber é que se ensina a doar,
E perdoando que se é perdoado,
* E não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo,
E é morrendo que se nasce para a vida eterna.
* E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer !
Amem...

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